José, um dos integrantes do time de Jacó com 11 irmãos, era o penúltimo da escadinha ou, melhor, da escadaria.
Mesmo tendo vários irmãos, José tinha um tratamento diferenciado pelo seu pai. Ele podia, por exemplo, pedir para Jacó colocar comida em seu prato e se a Coca-Cola estivesse no final, o primeiro copo a ser cheio era o seu e o resto ficava para os outros 11 dividirem.
Não sei se José gostava de trabalhar, mas com o tanto de sonhos que ele tinha, acredito que gostava mesmo era de dormir.
José com 17 anos até ia trabalhar ou ao menos ia ao local de trabalho. Ele sabia que o trabalho (braçal) nunca matou ninguém, mas parece que não queria muito arriscar e, por isso, se dedicava mais a difícil e árdua tarefa de supervisionar seus irmãos.
Se José pegasse no flagra seus irmãos, em vez de trabalhando, acessando o Facebook , Twitter, You tube ou alguma coisa assim, José nem se quer mandava e-mail, ia pessoalmente até seu pai e entregava a quadrilha inteira. Será que era por isso que “todo mundo odeia o Chris”, ops, quer dizer, o José?
Houve a questão da túnica também. Ele usava uma túnica estilo tropical, roupa chique que só Jacó e Ricardo Almeida na época sabiam produzir. Mas isso foi o de menos, porque o que deixou seus irmãos doidos mesmo era o tratamento vip do pai.
Seus irmãos reunidos contra ele chegaram a uma conclusão: o sonho pode manter-se vivo na memória de nosso pai, mas o sonhador deve morrer.
Jogaram José dentro de uma cova e depois o venderam para os Midianitas. José foi parar no Egito com o objetivo de ser odiado em outro lugar.
Jesus disse que seriamos odiados e que, algumas vezes, seríamos odiados pelos os de nossa casa (Igreja?).
Já não acho mais que somos odiados porque sonhamos, nem porque levamos nossos irmãos em oração a Deus, mas somos odiados por causa do amor de Deus que esta dentro de nós. É por causa desse amor que o mundo nos odeia.
O mundo espera guerra quando nos aflige, mas somos agentes de paz. Não fomos chamados para revidar se os nossos inimigos nos odeiam e investem contra nós e depois se assentam a esperar nossa vingança. Nós lhe oferecemos o perdão porque aprendemos a amar até os inimigos.
Vamos permanecer assim, afinal, o que importa o amor do mundo, se já fomos alcançados pelo o amor do Pai?
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